quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A ditadura do chazinho

Ultimamente tenho discutido muito sobre o futuro de minha geração. Admito que sempre acabamos idealizando os grande revolucinários do passado. Mas ao colocarmos o pé no chão, avistamos um cenário jovem decepcionante.

O que vemos é uma infestação. Um vírus conservador dominou a maioria dos jovens, que deixaram de sonhar. Colocaram em nossas cabeças que o importante é ter um bom diploma, uma família e um emprego que preste. E no final, o que queremos - ou pelo menos assim achamos - é ter um bom diploma, uma família, e um emprego que preste.

Pare para pensar. Quem foi que disse que isso é ter uma vida descente?

Outro dia fui reprima por tomar meu chá durante o intervalo de aula. Aquela repressão gratuíta, e o opressor olhar de meu cordenador deixou às claras muitas das perguntas que me artodoavam.
O fato é que somos ensinados constantemente a odiar o "errado" e idrolatar o "certo".
Além de dotada de preconceitos e de pensamentos disvirtuados, o grande furo dessa idéia é que não existe nem o "certo", nem o "errado", uma vez que tudo depende do ponto de vista a ser analizado.

Isso volta ao futuro que esta geração tende a trilhar.
Até quando continaremos a querer fazer apenas o "certo", esquecendo de que existe um mundo aí fora que grita por uma liberdade, que discretamente, é abafada?

Mas, para você, amigo, que sonha em revolução, ainda te deixo uma esperança. Existe uma porção de grandes causas. Aqui te deixo uma: lute, sem cansar, pelo o fim do tabagismo. Anote essa idéia no seu caderno de papel reciclável e a espalhe por aí.
Afinal, o que é a fome e a corrupção perto do tabagismo?

Avante geração de 90, libertem-se!


Os Sonhadores- Bernardo Bertolucci