Era sexta feira 13. Fevereiro, 2009.
O dia cabalístico e carregado de superstições tornou-se até esperançoso para a nova era do zoadíaco.
No dia seguinte começaria a Era de Aquarius.
A Era de Aquarius, é o momento esperado por quase todos os fanáticos por astrologia, ou mesmo aqueles que esperam uma mudança sem qualquer esforço para que isso aconteça.
Poderia dar inúmeras explicações sobre a Era de Aquarius e propriamente o que ela significa, mas para simplificar, apenas direi o que 5th Dimension já disse: a lua vai para sétima casa e Júpiter se alinha a Marte.
A sétima casa é a casa das oportunidades, portanto, o mito em que se envolve é que em Aquarius a humanidade viverá em perfeita harmonia.
Tudo bem. Devo admitir que as forças do zoadíaco realmente influenciam a minha vida. Mas, querer acreditar que devido ao alinhamento de Júpiter e Marte os homens parassão a se respeitar é abusar muito da minha racionalidade.
Difícilmente acredito na boa intenção, ou no caráter humano. Para mim, cada ser é egoísta dentro do seu próprio limite. Certa vez, entre três amigos, tal discussão veio a tona rendendo pelo menos duas horas de discussão e um maço de cigarros, e no final, conclusão alguma.
Sim, tudo isso pode soar como pessimismo. Mas, vamos aos fatos.
Momentos antes da entrada de Aquarius, duas amigas se encontravam em um show, onde a propria banda prega o familiarismo. Horas depois, a lua já estava na sétima casa, e então as amigas foram assaltadas. Um celular foi a única coisa levada. Porém, sendo uma "era de fraternidade universal baseada na razão onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual" um assalto te parece certo?
Concordo que não devo apreender minhas conclusões sobre a humanidade numa simples decepção com o zoadíaco. Assim como faz todo o sentido querer viver em um sociedade igualitária onde o vizinho de cima respeita o horário do silencio. Mas caindo na real, o quão distante está nossa capacidade de elevação a tão esperada liberdade? E se um dia conquistarmos, estaremos realmente satisfeitos?
Assita: Hair-Milos Forman
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Drama queen
"Você é muito dramática", ela disse.
Com essas quatro palavras fui colocada em uma das posições mais vulneráveis da minha vida.
Dramática. A palavra entrou pelo meu canal auditivo, atingiu o tímpano, passou por todos aqueles orgãos com nomes exdruchulos, a ao chegar em alguma parte de meu cerebro, bum! Deu-se a melhor, e ao mesmo tempo a mais cruel, descoberta dos últimos tempos.
Eu sou dramática.
Confesso que não foi grande surpresa para mim. Mas nunca quis que minha tendencia ao drama fosse notada por alguém. Analisando a situação, o modo em que fui julgada não foi tão justo, nem ao mesmo sensato, foi completamente superficial. Porém a conclusão tirada não deixou falhas.
Demorei muito tempo para adimitir para mim mesma que era, sim, dramática. Até negei na hora em que ela me disse. Mas é inevitável mentir para si mesma quando se tem, não só um apurado senso crítico, como um excelente terapeuta.
Entenda leitor, ser dramática não é facil, nem mesmo muito bem visto. Mas, exige um grande amor pela vida e por tudo aquilo que ela feita.
Amo meus amigos, minha família e minha forma viver. Por isso que quando um amigo me chateia, meu pai não me entende ou minha vida não segue para onde eu havia determinado, meus olhos se enchem e desta forma o dilúvio desce à Terra. Pelo menos, para minha Terra.
Eu sou dramática. Sim.
Porém, com meu drama consigo absorver uma certa beleza em todos os momentos.
Pois sei que no final de cada dilúvio, o solo estará mais fértil e vai me render aquelas cenas de comerciais de suco de caixinha sabe? Com vastos e ricos pomares!
Dramaticamente meu mundo está se transformando.
Aos poucos, mas pelo menos eu sei que ele nunca vai parar.
Com essas quatro palavras fui colocada em uma das posições mais vulneráveis da minha vida.
Dramática. A palavra entrou pelo meu canal auditivo, atingiu o tímpano, passou por todos aqueles orgãos com nomes exdruchulos, a ao chegar em alguma parte de meu cerebro, bum! Deu-se a melhor, e ao mesmo tempo a mais cruel, descoberta dos últimos tempos.
Eu sou dramática.
Confesso que não foi grande surpresa para mim. Mas nunca quis que minha tendencia ao drama fosse notada por alguém. Analisando a situação, o modo em que fui julgada não foi tão justo, nem ao mesmo sensato, foi completamente superficial. Porém a conclusão tirada não deixou falhas.
Demorei muito tempo para adimitir para mim mesma que era, sim, dramática. Até negei na hora em que ela me disse. Mas é inevitável mentir para si mesma quando se tem, não só um apurado senso crítico, como um excelente terapeuta.
Entenda leitor, ser dramática não é facil, nem mesmo muito bem visto. Mas, exige um grande amor pela vida e por tudo aquilo que ela feita.
Amo meus amigos, minha família e minha forma viver. Por isso que quando um amigo me chateia, meu pai não me entende ou minha vida não segue para onde eu havia determinado, meus olhos se enchem e desta forma o dilúvio desce à Terra. Pelo menos, para minha Terra.
Eu sou dramática. Sim.
Porém, com meu drama consigo absorver uma certa beleza em todos os momentos.
Pois sei que no final de cada dilúvio, o solo estará mais fértil e vai me render aquelas cenas de comerciais de suco de caixinha sabe? Com vastos e ricos pomares!
Dramaticamente meu mundo está se transformando.
Aos poucos, mas pelo menos eu sei que ele nunca vai parar.
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