quarta-feira, 11 de junho de 2008

Para minhas queridas entidades.

Há um tempo venho ensaiando para criar esse blog.
Semana passada, submetida a uma inspiração repentina, resolvi começá-lo. Devido a minha repulsão cibernética, nem ao menos tentei.
Mas minha pequena anedota era, no mínimo, simpática.
Dissertei sobre minha revolta de ser obrigada a me relacionar com números. Dei voltas e voltas até chegar à conclusão de que sou grata por aqueles que calculam por mim.

Afinal, enquanto eles calculam, eu apenas sinto. Quero dizer, para que calcular o volume de um cilindro, se em minhas experiências com objetos cilíndricos a única coisa que faço é senti-los?

Mil maravilhas. Achei a perfeita metáfora, sobre o perfeito assunto para se começar um blog.
Fato que, após longas e longas horas de reflexão, resultou nisso em que vocês se deparam.

Mas devido a recentes acontecimentos, não encherei suas mentes com cilindros, reflexões ou analogias pornográficas. Começarei com um pouco mais de classe, e confesso – se me permitem o neologismo - de caretismo.

Já dizia o poeta: é impossível ser feliz sozinho. Impossível sim. Jamais imaginaria minha vida sem aqueles que me rodeiam. O fato é que tenho os melhores amigos que algum ser pensante, ou não, possa ter. E é por isso que me corta o coração ver algum deles sofrendo.
Entendo que há momentos que o sofrimento faz parte de um processo de cura, além de ser inevitável. Mas a vontade é de simplesmente avançar esse capítulo. Exatamente como quando você espera tanto a semana passar, para ver uma pessoa que completa todos esses cinco dias que ficam tão sem graça sem ela.
Ainda não posso avançar o tempo, nem mesmo curar uma ferida tão profunda. Pena. Mas para compensar minha falta de habilidades divinas, eu como uma simples mortal, ficarei sempre a distância de um saboroso café e um milagroso cigarro (e de um cheesecake, de um pão de queijo...).


Espero que voltemos a ver uma querida amiga dançando com aquele gingado que só um bicho-pau consegue ter.

Deixo um abraço,
e um pedido de desculpas por essa frase meio “non-sense” do final.

Beijos .

3 comentários:

Anônimo disse...

Como uma boa bisbilhoteira da vida alheira que sou, estou aqui! Já lhe disse que o meu real dom é de ser detetive? Mas pra ser uma boa detetive teria que frequentar a academia de polícia, coisa que eu deixo pro Conha...

Finalmente resolveu ter um blog? Olha que eu vou cobrar post no mínimo semanais, já que a vida de etapada não permite post diários.

Saudades de pessoas amigas que ficaram no passado, queria que elas fossem do presente, mas mudamos muito... Aproveite bem as amizades de hoje, pois vc nunca sabe do dia de amanhã, vai que uma delas acorda com uma personalidade completamente diferente? hahahahah

Bom, deixa eu parar de falar besteiras, o blog é seu, não que vc diga besteiras (pelo menos não o tempo todo) haauhauhauah

;*

Anônimo disse...

Rê,
uma mulher no mínimo excêntrica...
Que me faz acender a chama na ascendência da ideologia de poemas e pensamentos virtuais.
Sobre o que ela escreve, ou melhor, solta desaforos(sendo eles extremos ou mínimos), está perfeito!
É... Rê... Às vezes dá vontade de pular esses capítulos da vida que são cheios de infortúnios, mas como uma alma já disse, só aprendemos com o sofrimento, e eu completo: seja na vida ou em algum colégio do qual o nome nem merece ser citado.
Assim como esse colégio, cheio de pessoas chatas e fúteis e insignificantes assuntos, é a vida, o prazer dela é descobrir as poucas pessoas especias que te acenam.
Grande beijo,
Lucas M.

Lu disse...

Dançar eu nao garanto,mas pode ter certeza que ficar sem me ver, vai ser difícil.
Eu posso ficar sem cheesecake,cinema,cigarro e até café, mas sem vocês e minha família eu não seria nada.
Obrigada pelas palavras,telefonemas,mensagens,faixas,cartazes,telelove,..
ahhaueh brincadeira.Mas falando sério,brigada pela sua presença,sempre.
Beijão

ps: preciso seguir o seu exemplo, tomar vergonha na cara e posatr alguma coisa