terça-feira, 11 de novembro de 2008

Chorou.

Parece que nem foi grande coisa, nem grande conquista, nem grande sorriso. Veio, passou, foi. E agora, cadê?
Que sentimento é esse que deveria ser partilhado? Ser mútuo? Até quanto isso importa?

Faço um lágrima cair. Faço outra pessoa chorar, e mesmo assim , não tenho vontade de voltar atrás ou me desculpar. Chego a um ponto que não ligo, quando tudo me atravessa.

A felicidade não deveria ser explicada ou justificada. Assim como nenhum sentimento. Quando eles são verdadeiros, não precisam de tradução, eles falam por si só. São transparentes, simples e intensos. E fim.

Aquela lágrima caiu e até hoje não sei o que significou. Medo, tristeza ou raiva. Não sei. Garanto que saber a razão pela qual aquela lágrima escorreu, seria o fim de minha angústia, ou o começo de minha depressão.

Cumpri o meu dever momentâneo. Bati o cartão. Fechei o expediente com sucesso. Porém ganhei apenas o vale refeição e o vale transporte para poder voltar a situação que me encontrava. Algo falta. Sim, existe um abismo entre o vale transporte e a promoção à gerência. E mesmo assim, não será o suficiente.

Apesar dos pesares, me sinto completa dentro de minha "incompletez". Sigo meus limites que nem sei quais são. É estranho, porém, olhar para frente e se deparar com as costas de seus deuses. Aqueles próprios deuses. Eles estão virados para outra súdita, que no momento, parece merecer mais suas atenções que eu.

Enfim, é o fim. Fim de uma fase que foi realizada com louvor e terminou meio sem eira nem beira. Mapeada, datada, acabada. Ponto.
Enfim, chegou o fim.

Um comentário:

Paula Penteado disse...

Oie! Nossa... Que horna estar ai! Adicionarei o seu blog nos meus links também... Por esse texto tenho uma impressão de que vou adorar! Parabéns moça!
beeijoss